31 de julho de 2020

Vamos Falar - Da Volta Por Cima da Capcom

A Capcom foi uma gigante japonesa durante muito tempo, fundada em 1979 a empresa foi responsável por varias franquias importantes para o mundo dos vídeo games, entre elas estão Residente Evil, Street Fighter, Mega-Man, Devil May Cry, Monster Hunter, Dino Crisis, Onimusha e muitos outros. Mas como um empresa com tantas franquias de sucesso conseguiu perder todo o seu prestigio a ponto de muitos considerarem a possibilidade da sua falência ? Vamos la que toda essa história vai ser contada agora.


O Começo do Desastre

Os problemas da empresa começaram após o cancelamento de dois jogos do Mega Man (Mega Man Legends 3 e Mega Man Universe), pois segundo a empresa, a resposta dos consumidores às pesquisas feitas estava muito a baixo do esperado, isso aconteceu por conta do resultado ruim da franquia na geração anterior ao PS3 e Xbox 360, com o fandom divido entre jogos mais modernos e a jogabilidade clássica nenhuma das partes estava dando o apoio esperado.  



Após o cancelamento de dois jogos de uma franquia importante, tivemos o lançamento de Street Fighter 4, e com isso não muito tempo depois veio o anuncio da primeira de varias versões que o game receberia, essa politica de lançamento era comum dentro dos jogos de luta da empresa nos anos 90 principalmente, porém os tempos já eram outros e lançar um game com preço cheio na era das DLCs não foi uma decisão muito esperta por parte da Capcom, infelizmente este não foi o único titulo que seguiu este modelo, Marvel VS Capcom 3 teve o mesmo problema, assim como Sengoku Basara 3 também teve uma versão "requentada" lançada pouco tempo depois da versão primaria, conteúdo esse que já poderia ser disponibilizado via internet com um preço mais acessível. Por sorte dos consumidores e bom senso da Capcom apenas a versão Super Street Fighter 4 foi vendida exclusivamente como um jogo novo, as atualizações Super Street Fighter 4: Arcade Edition e Ultra Street Fighter 4 ( 2012 e 2014 respectivamente) foram disponibilizadas como DLC para quem já possuía alguma versão anterior mas também tiveram sua versão em mídia física.



Algum tempo depois com o lançamento de Street Fighter x Tekken, que não vinha tendo uma receptividade boa antes de seu lançamento, principalmente dos fãs da franquia da Namco, tudo piorou, quando o jogo foi lançado pois hackers descobriram que todas as DLCs do titulo já estavam no disco, o que seria vendido era apenas uma chave de acesso e as pessoas pagariam por um conteúdo que, em teoria, elas já tem. Mas a gota d'água sobre os conteúdos de expansão veio com o jogo Asura's Wrath, pois o final real da história só estava disponível via DLC, para piorar tudo as duas polemicas aconteceram no ano de 2012.



Se não fosse o suficiente estragar a reputação de duas de suas grandes franquias, Resident Evil 6 também teve alguns problemas. Desde Resident Evil 4 os jogadores mais puristas reclamavam que o terror estava sendo deixado de lado e o jogo estava virando mais um game de tiro em terceira pessoa, mas como o quarto capitulo da franquia foi um game aclamado esta reclamação foi abafada, mas a sua continuação Residente Evil 5 não deu a mesma sorte e foi detonado por grande parte dos fãs antigos da série, com reclamações contra a ação desenfreada do jogo, falta de peso no enredo e a ausência do terror tão característico dos três primeiros títulos. 
Com o fandom não muito contente Residente Evil 6 tentou unir gregos e troianos, e de fato conseguiu mas não do jeito esperado, eles se juntaram desta vez para reclamar do game novo, a Capcom tentou dividir a história do jogo em 3 campanhas diferentes, uma seguindo focada na ação desenfreada que o titulo anterior trouxe, uma focada no terror no estilo clássico e uma terceira que juntava os dois estilos no que a empresa julgava ser o equilíbrio perfeito, mas assim como um pato que anda, nada e voa porém não faz nenhum deles direito, Resident Evil 6 tentou abraçar todos os fãs da franquia independente do estilo que mais agradava, porém o que ela conseguiu foi irritar todos eles.



Os fãs ainda pediam a volta de alguns jogos de sucesso como Mega Man (principalmente após o cancelamento dos jogos citados acima, mas ainda com o fandom dividido) e Okami e o máximo que eles tiveram até então foram versões remasterizadas destes títulos e isso culminou na saída de Keiji Inafune da empresa, pois ele queria ter feito um novo jogo do Mega Man, sua saída foi com base na promessa de lançar um sucessor espiritual do garotinho azul (essa saída deu origem a Mighty No. 9). Definitivamente o mercado não estava bom para a Capcom no inicio da década passada depois de todos estes acontecimentos em mais ou menos 3 anos.

A Volta Por Cima

Depois de tantos desastres em sequência a luz no fim do túnel apareceu, ela veio com um ar nostálgico e seu nome é Residente Evil Revelations, protagonizado por Jill Valentine (Revelations foi o jogo mais aclamado da franquia desde RE 4) o game que originalmente foi lançado para Nintendo 3DS fez muito sucesso devido aos elementos pesados de survival horror que estavam retornando para a franquia, desta vez da forma esperada pelos fãs. Com a resposta positiva no portátil da Nintendo, um porte logo foi feito para PS3 e Xbox 360 (o game viria a receber futuramente versões para PS4 e Xbox One), além disso uma continuação foi preparada rapidamente e com qualidade próxima ao do jogo anterior mas trouxe outra protagonista Claire Redfield.



O próximo jogo que ajudou na volta por cima da Capcom foi Street Fighter V, apesar do seu lançamento devagar por conta da falta de conteúdo offline, a promessa de não lançar versões novas do game animou os fãs, todos os conteúdos poderiam ser adquiridos de forma gratuita ou através de compras, tudo em formato de DLCs. O maior ponto negativo para a empresa foi que este titulo deixou o publico casual para trás e se focou fortemente em ser um jogo competitivo e obteve grande sucesso nesse meio. 



Mas a grande virada ainda estava por vir no ano de 2017, com uma reformulação completa no estilo de gameplay de uma franquia antiga, Resident Evil 7 apareceu como um jogo de terror em primeira pessoa, o fandom ficou desconfiado a principio com a mudança de câmera e ausência de personagens importantes nos trailers, mesmo com isso a resposta de publico e critica foi extremamente positiva, fazendo a franquia ficar nos holofotes de maiores games de sua época novamente.



Se reascender a paixão dos fãs por uma franquia é incrível, imagina levar uma de suas franquias mais de nicho para o mundo inteiro? Foi isso que a Capcom fez em 2018 com Monster Hunter World, um RPG extremamente denso que precisa de inúmeras horas de evolução mas com uma jogabilidade de dar inveja pra muitos Hack and Slash, o sucesso foi tão grande que este se tornou o jogo mais vendido da franquia e excedeu as expectativas de vendas da Capcom e rendeu um prêmio de melhor RPG do ano em 2018. Todo esse sucesso se repetiu com a expansão Iceborne lançada no ano seguinte.



Com uma franquia recuperada e uma explosão de um jogo de nicho, o que faltava para a grande japonesa voltar a brilhar de vez ? O retorno do seu mascote, e ainda em 2018 isso acontece. Mega Man 11 foi lançado com visual repaginado mas ainda com jogabilidade em 2D, com estilo cartunesco este foi um ótimo jogo pois agradou tanto os fãs antigos da franquia como também serviu de ótima porta de entrada para as crianças da atual geração ao universo do robozinho azul.



Se tudo isso não bastasse, a Capcom mostrou que estava de volta nos eixos e em 2019 lançou um dos melhores remakes já vistos na industria, se não o melhor, Resident Evil 2 Remake foi um sucesso absoluto de critica e agradou muito o publico, vendendo mais de 3 milhões de copias em uma semana (menos que Monster Hunter World, mas ainda sim muito para um Remake). Usando a mesma engine que Resident, ainda em 2019 tivemos o lançamento de Devil May Cry 5 sem mudança nenhuma no estilo de gameplay, apenas as evoluções naturais de geração, provando que por vezes o que os fãs querem é apenas um produto bem feito, sem muita reformulações, principalmente quando o assunto são franquias de sucesso.


E Por Fim

Depois de todas as duras criticas a empresa conseguiu voltar a velha forma e agradar seus fãs com todas as grandes franquias que ela tem em mãos, seria triste ver uma empresa deste tamanho caindo no esquecimento como acontece com algumas outras ( eu to falando de você Konami), com o carinho, cuidado e atenção com seu publico a Capcom tem potencial pra se tornar na próxima década a maior desenvolvedora japonesa, agora só nos resta aguardar os próximos capítulos.

24 de julho de 2020

Podcast - Streams

Aqui está mais um podcast do blog e o tema de hoje são as famosas Lives. Elas tem um impacto grande no mundo dos vídeo games e geram entretenimento gratuito para muitas pessoas.
Hoje temos dois convidados, Yanzito e Vini, para me ajudarem a falar sobre todos os temas abordados. Se quiserem acompanhar o trabalho de cada um o link deles vai estar aqui em baixo, além disso o canal de lives do blog também vai estar no fim do post juntamente com o canal do youtube.

Antes do link do episódio de hoje, venho antecipadamente pedir desculpas por algumas coisa. Primeira delas é por quaisquer barulhos de fundo, tive alguns problemas com meu microfone e muito barulho vazou no fundo do áudio, fiz o máximo possível para resolver isso na hora da edição. Segunda coisa que gostaria de avisar é sobre a edição em si, pois tive problemas com o programa que usava para editar, então usei um programa diferente que nunca havia usado anteriormente. Terceiro e ultimo ponto é sobre o volume do Yan a partir de certo momento, dentro do possível o volume foi ajustado sem perder a qualidade. Dito tudo isso, divirtam-se!!

Link para o podcast - https://open.spotify.com/show/1hb8sJB2pELjIlQrhCi2Mc

Canal do Yanzito - https://www.twitch.tv/yanzito

Canal do Vini - https://www.twitch.tv/riatineo

Canal de Live do Blog - https://www.twitch.tv/dinodoblog

Canal do Youtube do Blog - https://www.youtube.com/channel/UCSUlmHSAl5nEnoTK18vTQ1w?

Gameplay NBA 2K20 - https://www.youtube.com/watch?v=FFufDcyWflo&t=238s

17 de julho de 2020

NBA 2K20

Como todo grande esporte, o basquete também está representado no mundo dos games, e muito bem representado diga-se de passagem. NBA 2K20 foi lançado em 21 de agosto de 2019 desenvolvido pela Visual Concepts, estúdio afiliado da 2K Games, sendo o jogo numero 21 de franquia. O titulo anterior não foi muito bem recebido devido as politicas de microtransação (assim como também aconteceu com Star Wars Battlefront 2), porém a recepção do mais recente jogo da série foi bem melhor que o esperado e o motivo você vai descobri logo logo.

Enredo

Como de costume temos um modo cinematográfico, o MyCarrear, mas dessa vez sem todo o ar dramático que os últimos títulos tiveram, aqui a intenção é mostrar as dificuldades e o processo de alguém buscando um espaço no Draft da NBA por meios não tão convencionais, podemos ver os dramas, os altos e baixos de todo esse processo, sentimos a tensão e o peso das decisões tomadas e é fácil ficar feliz quando as coisas dão certo, se isso não bastasse ainda temos a participação de astros de Hollywood como Idris Elba, Rosario Dawson, Thomas Middletich e outros mais, até o astro das quadras LeBron James faz suas participações extra jogo.

Áudio

A trilha sonora é parte fundamental, as musicas foram escolhidas a dedo e combinam muito bem com cada momento durante o enredo, tudo encaixa bem, com uma mistura de artistas consagrados com novos rostos a playlist do jogo é bem diversificada e agrada a todos os ouvidos.
Já os efeitos sonoros, como a bola quicando, o barulho dos jogadores correndo, o barulho dos tênis em fricção com a quadra e tudo mais é o ponto que me agradou mais no áudio do game, a trilha sonora é sim muito boa mas os efeitos caem como uma luva o que contribui para o ar de simulador, juntando os gráficos com os ótimos efeitos sonoros, o jogo já foi usado para transmitir jogos da NBA disfarçados de gameplay na Twitch.

Gráficos

Definitivamente os gráficos da franquia de basquete da 2K são os mais bonitos entre todos os jogos de esporte da geração, os modelos dos jogadores e os uniformes estão incríveis, as quadras são maravilhosas, as expressões nos rostos e o suor no corpo dos atletas são extremamente realísticos e eu nem preciso falar da iluminação, a forma como a luz reage com os corpos humanos, com a bola, com a quadra, tudo é impecável para um jogo que se propõe a ser um simulador. Pensando no modo história existente no game, os gráficos refinados colaboram para passar toda a emoção dos jogadores durante as cenas e da maior liberdade para alguns atores famosos que aparecem durante o enredo.

Jogabilidade 

O jogo performa extremamente bem, a forma como os jogadores interagem entre si é muito bem feita, sentir o peso de um defensor aliado quando ele faz uma parede ou a diferença de agilidade ao darmos um passo para trás antes de um arremesso. As movimentações, dribles, passes, arremessos, absolutamente tudo é extremamente suave.
Mas nem tudo são flores, estamos em fim de geração então era esperado que grandes revoluções de gráficos e mecânicas não aparecessem por agora e foi isso mesmo que ocorreu aqui, ajustes finos e pequenas melhorias foram feitas no jogo, agora por exemplo é mais fácil escapar da marcação dupla com um passe e a movimentação dos jogadores está extremamente fluida e realista. A maior mudança de gameplay aconteceu nas Badges que foram reformuladas pra este titulo, influenciando assim alguns modos de jogo de forma direta, o MyCareer foi definitivamente o mais afetado pois agora elas tem um peso muito maior no desenvolvimento de seu jogador.

Modos de Jogo

NBA 2K20 tem todos os modos de jogo que um simulador de esporte deveria ter, partidas rápidas, MyCareer, MyLeague e MyTeam.

Partidas Rápidas: No menu inicial aparece como Play Now, dentro dele é possível jogar uma partida comum, uma temporada inteira, apenas os Playoffs e alguns outros cenários customizáveis. A parte mais interessante de tudo isso é que podemos usar além dos times da NBA, como os times draftados por alguns jogadores da NBA como LeBron James e Giannis Antetokounmpo e também times históricos como o Lakers de O'Neal e Bryant do inicio dos anos 2000 e o clássico Bulls com Jordan, todos estes times estão disponíveis para jogo, mas definitivamente a maior surpresa é pode jogar com times da WNBA, a liga americana de basquete feminino. 
MyCareer: Este é o modo história que conta com a participação de atores de Hollywood, o enredo consiste basicamente em mostrar a trajetória de um aspirante a jogador da NBA até o estrelato. Podemos customizar a aparência do jogador, escolher sua posição e como seu jogador vai se desenvolver durante os anos de carreira, desenvolver sua fan base, fechar novos patrocínios e tudo que envolve a vida de um jogador. E aqui vem parte do problema do jogo, até em modos offline como este as microtransações dificultam muito a evolução por conta de preços um tanto exorbitantes em níveis mais altos e isso aparece de forma latente aqui, sendo difícil passar do overall 90 por aqui.

Resultados da pesquisa

Rjjjesultados da W


MyLeague: Se você já jogou Pro Evolution Soccer ou Fifa definitivamente vai entender este modo muito rápido, ele é equivalente à Master Liga e Modo Carreira respectivamente. Podemos escolher entre controlar apenas o time e deixar a parte burocrática para a CPU ou assumir totalmente o controle do clube tomando as decisões por completo, indo da escalação do próximo jogo, jogando as partidas como um tudo e indo até decisões de Draft e negociação de contrato com novos jogadores. Com certeza é uma experiencia de comando muito melhor do que o esperado por dar mais controle do que de costume nos jogos de esporte, apesar da dificuldade inicial para navegar entre os menus e entender como tudo funciona.

MyTeam: Continuando com as comparações, este é o Ultimate Team do NBA 2K20, com modos de jogo diferente como o 3x3, o que aumenta a longevidade ao MyTeam. Aqui podemos montar nosso time com cartas de vários atletas atuais e também grandes astros do passado, o estilo de jogo é sim bem divertido e ver a evolução da equipe é muito legal e gratificante porém aqui surge mais uma vez o problema citado anteriormente, as microtransações, as recompensas que se ganha jogando são extremamente baixas fazendo com que o tempo investido seja exorbitante para ter um time mediano, a outra forma de se ter um time competente e é aqui onde a 2K realmente ganha dinheiro, qualquer critica que a EA receba sobre o Ultimate Team pode se aplicar a esse modo, o que não faz ele ser menos divertido mas sim potencialmente frustrante

Considerações Finais

Se você é fã de esportes em geral este é sim um jogo bem divertido, mesmo que não tenha experiencia prévia com a franquia as mecânicas de jogo não são tão complicadas, os gráficos de altíssimo nível colaboram para chamar atenção e impressionar quem não conhece e a diversão no famoso multiplayer de sofá é altíssima e nem é preciso acompanhar o cenário atual da NBA já que os times clássicos estão disponíveis, o que faz ser um ótimo jogo para uma reunião de amigos por exemplo. Já para quem está voltando para a série, as mudanças entre o ultimo titulo e este não são grandes mas os ajustes feitos e a adição da WNBA vale apena como uma nova experiencia, o modo história também teve uma melhora consistente com uma história muito mais interessante. Definitivamente é um titulo bem divertido, apesar das microtransações abusivas, felizmente o modo online é dispensável.

10 de julho de 2020

Gameplay do Dino - Monster Hunter World

Pra completar a semana de gameplays do blog temos o jogo que mais joguei nesta geração, Monster Hunter World. A caçada foi feita durante um evento e o monstro alvo foi o poderoso Teostra em sua versão Arch Aguerrida com a companhia de um amigo, João Marcelo, Jão ou Call me Jão como o próprio pediu.
Com o fim dessa semana de conteúdo 100% diferenciado vou deixar o link pra todos os posts la no final. Queria agradecer também pela resposta de vocês ao post da sexta passada que foi incrível, em especial pra todo mundo do servidor do Discord Jogos da Midinaity que deram um suporte muito legal na divulgação, vocês foram incríveis.
Agora, sem mais enrolação, fiquem com o vídeo e muito obrigado por acompanharem essa semana de gameplays.


Gameplay do Dino - NBA 2K20

Sim, sabemos que ontem não teve post no blog, os famosos problemas técnicos surgiram de novo mas tudo foi resolvido e por isso hoje vamos ter dois, este aqui e um mais tarde. Agora aproveitem o post.
Essa semana já tivemos gameplay de Injustice 2, The Crew 2 e uma dobradinha com Sonic Mania e Sonic Forces e hoje temos os astros do basquete em quadra com NBA 2K20, jogo que ainda vai sair review por aqui. Já venho pedir desculpas pelo péssimo jogo que tive, foi uma das primeiras partidas que joguei mas é possível absorver bem a experiencia do game. Se quiserem ir direto no canal do blog é só clicar aqui. Agora chega de enrolação e fiquem com a partida.


8 de julho de 2020

Gameplay do Dino - Sonic Foces e Sonic Mania

Nos dias anteriores as corridas em solo americano e os embates entre os super-herois da DC comics deram as caras, mas hoje é dia de gotta go fast, mas nem tanto, com Sonic Forces, para ser mais exato hoje é um dia para olharmos sua DLC - Episode Shadow. E como o ouriço azul é sempre extremamente rápido, excepcionalmente, hoje tem duas gameplays diferentes. O outro game do ouriço a dar as caras é Sonic Mania, titulo que ainda vai aparecer aqui futuramente. Aqui a famosa Green Hill Zone vai ser relembrada na sua versão reimaginada para este jogo.

Sonic Mania


Sonic Forces


7 de julho de 2020

Gameplay do Dino - The Crew 2

Ontem tivemos uma seção de lutas com o vilão Bane na gameplay de Injustice 2, já no dia de hoje as corridas ao redor dos EUA tomam conta do blog com The Crew 2  e toda sua velocidade. Desta vez as corridas estão limitadas apenas a carros, mas dependendo de vocês outras corridas podem aparecer com outros veículos como barcos motos e aviões, agora aproveitem o barbeiro digital no volante.


6 de julho de 2020

Gameplay do Dino - Injustice 2

Sim, hoje não é sexta-feira mas também vai ter conteúdo por aqui. Durante esta semana inteira vou trazer gameplays de jogos que já tiveram review por aqui, começando pelo Injustice 2.
As lutas foram gravadas durante um evento do Multiverso, enquanto evoluía o personagem Bane que estava em um nível baixo. Se a resposta deste post for boa, semana que vem eu trago um outro evento com um dos meus personagens de nível máximo e com uma gameplay melhor do que essa!  





3 de julho de 2020

The Last of Us

Para explorar coisas além da ação desenfreada de Nathan, a Naughty Dog resolveu dividir sua equipe em dois times, um para produzir Uncharted 3 e um para produzir um novo titulo e assim nasceu The Last of Us. Em 2013 a desenvolvedora, juntamente com a Sony, lançou exclusivamente para PS3 (com versão remasterizada para PS4 em 2014) seu novo jogo, que foi um sucesso arrebatador, mas qual o motivo de tanta fama e tantos prêmios? Quais são os acertos, os erros e o que eu achei do irmão mais novo da franquia Uncharted?

Gráficos 


Por sair no fim de uma geração a qualidade gráfica é indiscutível, o console da Sony foi torcido como um pano para extrair até as ultimas gotas de processamento e isso se reflete principalmente nos cenários vastos e complexos sem loading aparente, cada espaço explorável dentro do jogo tem suas especificidades e pequenos detalhes que os tornam únicos, cada casa que exploramos no jogo é diferente, cada quarto que entramos tem seus detalhes e decoração únicos, isso apenas se pensar em ambientes urbanos, porém  também somos bombardeados por muitos elementos naturais, afinal é um jogo que mostra o abandono de cidades inteiras devido a uma pandemia e tudo isso é coroado com uma iluminação impecável.
Mesmo com todos esses detalhes e processamento gastos nos cenários e ambientação os personagens ainda tem uma qualidade gigantesca, todos são expressivos, vemos a dor, a tristeza, o sofrimento, a preocupação e toda a angustia deles refletidos em seus rostos, uma expressividade vista poucas vezes até então.



 Se tivesse que destacar um ponto que de fato impressiona no game pensando no quesito gráfico, com certeza seriam as roupas e tecidos no geral, o nível de detalhes na mochila de Joel é impressionante, durante as cenas é possível notar a costura e detalhes de metal e isto também aparece nas roupas, como em um casaco de Ellie que tem uma sensação quase palpável de plastico, sua camisa padrão de algodão mais leve e até mesmo uma camisa xadrez mais grossa, tudo isso é perceptível apenas ao olhar e se não fosse suficiente tudo interage muito bem com água, o que é difícil de se ver até nos jogos mais recentes.



Áudio 

Os efeitos do jogo não se destacam e isso é muito bom, pois se os sons não chamam nossa atenção no primeiro momento significa que eles estão condizentes com o que esta acontecendo em tela e por isso tratamos aquilo de forma muito natural, o trabalho feito aqui foi excelente mas o verdadeiro destaque vai para a trilha sonora, por isso não vamos perder tempo falando sobre os efeitos sonoros.
A trilha consegue dar toda a sensação de urgência que é pedido, deixando qualquer um que jogue tenso e em sentido de alerta quando assim é necessário ou até ativando o nosso lado mais emotivo em cenas de maior impacto. Outro detalhe interessante é que praticamente em sua totalidade as musicas são tocadas em instrumentos de corda, fazendo assim uma auto referencia pois um dos protagonistas cita durante a história que adoraria ser cantor. Para mim, a faixa que mais representa a trilha sonora do título é The Path (A new beginning) que pode ser ouvida no link aos 41:22.



Jogabilidade

The Last of Us tem inúmeras qualidades, porém as mecânicas não estão entre elas. O jogo não apresenta muitas novidades. A unica inovação foi no sistema de inventario que esta exposto para nós o tempo todo, sempre vemos as armas disponíveis penduradas na mochila do protagonista o que da um ar mais realista e passa a sensação de escassez do game. Apesar de ser bem executado e não comprometer a experiencia do game, a sensação de repetição logo toma conta e particularmente falando foi cansativo continuar jogando mesmo estando envolvido no enredo. 
O único ponto de grande destaque na jogabilidade que é o combate corpo-a-corpo, mas este também não foi criado para este jogo e sim para a série Uncharted, esta mecânica foi muito bem refinada para este titulo e teve sua versão aprimorada usada em Uncharted 4: Thief's End. Apesar da falta de inovação geral, tudo é muito bem executado.



Enredo

Este é o ponto alto do titulo e foi justamente isso que levou The Last of Us ao sucesso, a história tem um formato quase como o de um "Road Movie", pois o protagonista precisa escoltar a garota do ponto X ao ponto Y, além disso, também mostra a evolução da relação entre os protagonistas Ellie, uma adolescente de 14 anos e Joel, um homem de 50 e poucos anos, amargurado e que já perdeu tudo que poderia em vida, que são obrigados a fazer uma viagem Estados Unidos a dentro no meio de uma pandemia causada por um fungo. A relação de Joel e Ellie cativa por ser algo sincero, sem obrigações e reciproco, mesmo com o jeito duro do homem e a forma debochada de se expressar da garota, o cuidado e carinho que cresce entre eles é perceptível até em pequenas coisas, seja na confiança que Joel da a garota para protege-lo com uma arma ou nos momentos de Ellie buscando um remédio para curar o homem. Todo o stress e caos de um mundo pós apocaliptístico somado a missão de escoltar uma criança (aos olhos de Joel) em meio a tudo isso é potencializado pelos dramas e relação dos protagonistas. Esse relacionamento sincero que vemos ser construído, toca e emociona a todos que passam por essa obra, é uma das histórias mais bem feitas que já experimentei no mundo dos vídeo games.



Fungo

O que desencadeia a pandemia dentro do game é um fungo que é classificado como um endoparasita (um parasita que entra dentro do organismo do hospedeiro e a partir disso o controla), para ser mais exato o fungo que vemos no game é o Ophiocordyceps Unilateralis, conhecido popularmente como fungo zumbi, pois as criaturas infectadas por ele se tornam verdadeiras marionetes com o passar do tempo e isso não é tudo, o comportamento social do animal é totalmente modificado, ele se torna muito mais agressivo e mudando seus padrões de movimento e comportamento, exatamente como no game, tal qual na vida real os infectados por um certo período de tempo começam a ter esporos crescendo pelo corpo, assim aumentando a disseminação do fungo. Para mais informações, existem mini documentários do Nat Geo e da BBC Studios disponíveis gratuitamente no YouTube.



Bugs

Mesmo sendo um ótimo jogo e que claramente foi feito com muito cuidado e esmero por parte de seus desenvolvedores, The Last of Us não escapou dos problemas e estes que vou citar foram os mais recorrente. Começando pelos problemas de renderização de alguns objetos que simplesmente somem dependendo do angulo que você tenta observa-los, além disso a textura das vestimentas de certos personagens demora muito para carregar, fazendo com que ela surja no meio de uma cena ou quando nos aproximamos o suficiente para ver o carregamento ser completado na nossa frente. 
Isso por si só não é lá tão ruim, mas as coisas não param aqui, a inteligencia artificial por exemplo oscila muito, tanto para Ellie quanto para os inimigos. Enquanto Ellie tem momentos brilhantes e se posiciona perfeitamente e consegue emboscar alguns inimigos e facilita muito em certo combates em locais apertados, ela mesma nos bloqueia a passagem deixando assim Joel exposto e pronto para ser atacado pelos adversários, são incontáveis as vezes que morri por conta disso. Já para os inimigos a coisa piora um pouco, a inteligencia e capacidade deles flutua sem padrão algum, em momentos os inimigos praticamente te veem passar dos seus lados e simplesmente  não fazem nada, ficando assim abertos a uma finalização rápida, em contra partida as vezes os inimigos desviam subitamente de toda e qualquer arma que usamos contra ele (em uma das ultimas seções de ação do jogo um inimigo desviou de uma flecha disparada de uma posição em que eu estava 100% escondido dele)
Como se tudo isso não fosse o suficiente, o pior bug que encontrei aconteceu poucas vezes mas me matou em praticamente todas elas. Aleatoriamente quando eu corria em direção a algum lugar em que era preciso utilizar um botão de ação ( X ou Triangulo no game em questão), as vezes acontecia de Joel ou Ellie simplesmente andarem pra traz em uma velocidade absurda, até se chocar com alguma parede, o que pode estragar completamente a diversão dos "speedrunners" ou até a de jogadores normais em um momento de pressa para escapar de uma situação difícil, este bug pode simplesmente matar um jogador que estiver em níveis mais altos de dificuldade



Considerações Finais

The Last of Us é facilmente um dos clássicos dessa geração, com um gráfico refinado, mecânicas simples mas muito bem otimizadas e aproveitadas, um enredo de tirar o folego e um desenvolvimento de personagem de cair o queixo. O jogo é extremamente emocionante e te cativa de pouco em pouco, paisagens exuberantes aparecem e enchem os olhos de qualquer um, o enredo cinematográfico e jogabilidade simples ajuda o game a alcançar um publico um pouco mais casual o que também contribuiu para seu sucesso. Mas acima de tudo o game cativa por mostrar uma relação em construção de cuidado e carinho, emocionando através da grande identificação que a relação dos protagonistas causa.