30 de outubro de 2020

Games Para Jogar no Halloween

 O Halloween é amanhã, então nada melhor do que comemorar essa data com alguns games que passam toda as sensações que envolvem este dia, os sustos, o medo, a tenção, a adrenalina e tudo mais. Aqui teremos uma lista de 5 games, e algumas menções honrosas também.


Dead by Daylight

Lançado em 14 de junho de 2016, o game trás várias criaturas e monstros do terror para assombrar e acabar com um grupo de sobreviventes, falando assim parece um jogo bem genérico mas não é bem assim. O titulo conta com um sistema de evolução de personagem bem interessante, com varias habilidades diferentes para cada um dos monstros disponíveis, tornando as tarefas que as pobres devem cumprir cada vez mais difíceis. Se o objetivo é dar algumas risadas em meio a vários sustos com os seus amigos, Dead by Daylight é uma ótima pedida, que também se faz válida quando se tem mais pessoas do que espaço para jogar, já que assistir game plays e lives (se quiser saber um pouco mais sobre as lives, tem um podcast falando só sobre isso, clica aqui e vai lá conferir) deste jogo também é muito divertido.

Blair Witch

O jogo deu as caras em 30 de agosto de 2019, e trouxe toda a sensação que o filme de 1999 para os vídeo games, uma boa transcrição dos found footage dos cinemas para os jogos e é uma ótima homenagem ao cinema dentro do mundo dos vídeo games. Infelizmente o game é curto e pode conter alguns bugs que prejudicam a jogatina, porém ele se destaca por não ser mais um titulo recheado de jump scare, aqui o terror é baseado no horror psicológico e faz muito bem isso. Apesar do game ser relativamente curto, o jogo tem mais de um final o que garante o fator replay para o titulo, um mais aterrorizante do que o outro. O meu amigo Riatineo que participou do podcast sobre lives jogou esse game ao vivo e se vocês forem nas suas transmissões e pedirem, com certeza ele joga mais games de terror pra vocês.

Silent Hill

Survivor Horror lançado em 1999, o game sabia usar bem o PlayStation 1, inclusive suas limitações que foram usadas para a narrativa do game como uma névoa que dificultava a visão e criava uma tensão cada vez maior, a baixa visibilidade do mapa cria a sensação de desconhecido e a insegurança de simplesmente caminhar pelo jogo já está criada. Mas o jogo não se trata de um terror psicológico e sim um jogo de horror, e como ele faz isso? Bom, o titulo apresenta cenas e contextos absurdos que deixam o jogador extremamente impactado e se perguntando a todo momento, por quê? 
Além disso o game é o primeiro de uma franquia bem conhecida e pode ser a porta de entrada para mais experiências futuras, além disso um filme baseado no game existe e também é uma experiência válida.

Witch It

Muita gente gosta da temática do Halloween, mas não é lá muito fã de tomar sustos ou ficar com medo durante seu momento de jogatina, por isso temos Witch It, lançado em 31 de maio de 2017 o game se trata de bruxas tentando se esconder dos caçadores, um grande esconde-esconde temático, dinâmico, muito divertido e acessível, não é um game mecanicamente exigente e isso é um ponto muito positivo. A possibilidade de se disfarçar como objetos do cenário da uma dinâmica interessante e com certeza rende muitas risadas e momentos que irão ficar por muito tempo na cabeça, além disso o game conta com 3 modos de jogo e 9 mapas, o que garante uma vida útil bem grande pro titulo, por um baixo investimento.


Resident Evil 7: Biohazard

A Capcom estava errando com a franquia a algum tempo, até que a empresa resolveu mudar um pouco as coisas e em 24 de janeiro de 2017 o novo capítulo da franquia da as caras com uma história, a principio, separada dos outros títulos, com gameplay em primeira pessoa e muito mais focado no terror do que seus antecessores (se quiser saber mais sobre a história recente da Capcom, é só clicar aqui), foi uma ótima forma de reascender a série e foi sim um game bem aceito, tanto pela crítica quanto pelo público. Como um jogo em primeira pessoa, a qualidade dos gráficos aqui é impressionante e a possibilidade de jogar em VR no PlayStation 4 é de se impressionar. Passar por essa experiência pode ser um prato cheio para os amantes do terror.

Menções Honrosas 

Muitos jogos não apareceram aqui, mas poderiam estar presentes, como Outlast por exemplo, porém as menções honrosas aqui vão ser direcionadas a jogos que não são focados no terror nem nada do tipo nas que tem visuais baseados em monstros ou coisas relacionadas ao Halloween, e os jogos que mais se destacam nesse quesito, para mim, são: Overwatch e League Of Legends, ambos os jogos tem visuais para seus personagens se inspirando em lendas, contos e elementos do dia das bruxas. Nada mais legal do que um visual diferente e temático pro seu personagem preferido não é? 
Janna Feiticeira, League Of Legends

Terror Tracer, Overwatch

Considerações Finais

O terror é um gênero que surgiu com muita força, principalmente na era 3D dos vídeo games, e conquistou muita gente ao longo dos anos, abordando várias formas de atingir o jogador, seja através de um susto atrás do outro, do horror visual ou do terro psicológico, muitas coisas foram absorvidas de outras artes como o cinema e novas técnicas foram construídas para funcionarem apenas nos jogos. Se obras em que o consumidor é passivo são famosas por passarem uma sensação de perigo controlado, imagina estar na pele de quem passa por todos os sustos e horror, com uma imersão dificilmente obtida em séries e filmes? O terror está muito bem abrigado nos games, e o publico agradece.

23 de outubro de 2020

Burly Men at Sea

 Mais um game indie chegando por aqui, e mais uma vez uma experiência bem divertida e que valeu muito, particularmente falando jogos assim tem ganhado cada vez mais espaço para mim e eles vão ganhar em lugar cativo aqui, a ideia é trazer ao menos um texto sobre jogos de menor expressão e mostrar como eles podem mexer com o jogador, seja oferecendo um grande desafio mecânico ou uma história tocante e que ataca nossas emoções. Se a ideia te agrada, ou não, de um feedback pra saber se vai mesmo acontecer isso nos próximos meses.

Agora sobre o game em si. Burly Men at Sea foi desenvolvido pelo estúdio Brain&Brain e lançado no dia 29 de setembro de 2016 para Windows, sendo lançado no ano seguinte para Mac, iOS, Playstation 4 e PS Vita, posteriormente também chegou ao Nintendo Switch, a premissa do jogo gira em torno da expressão "história de pescador", seguimos 3 homens barbados enquanto eles vivem histórias dignas da literatura.

Enredo

Vamos falar da jogabilidade agora, mas calma ai, antes de me apedrejar por estar colocando isso aqui me da um tempo pra explicar. A jogabilidade é tão minimalista quanto a arte do jogo, tudo se resume em andar um pouquinho, mexer a câmera pra la e pra cá e apertar o botão de ação, tudo isso para que o verdadeiro astro brilhe, e este é o enredo. Agora sim, o enredo do game de divide em varias mini histórias que podem ser refeitas e assim é possível mudar algumas das escolhas feitas no percurso, fazendo o resultado final ser totalmente diferente, cada história brinca com lições de vida e com os "e se" que passamos conforme passamos por experiências em vida, nem tudo é o que parece e a forma como lidamos com os problemas e situações adversas é posta no jogo de forma bem inteligente e interessante, tudo isso apenas através dos textos em tela e a diferente personalidade entre os marinheiros que contam com uma ótima química como equipe. No fim o que fica é um grande momento contemplativo e reflexivo sobre questões muito pessoais para cada um, a experiência com o jogo muda de acordo com suas experiências em vida.


Gráficos e Áudio 

Os gráficos e áudio do jogo estão juntos pois seguem um mesmo conceito minimalista, eles são simples e super funcionais, entre os personagens a única coisa que os distingue são os sapatos e a cor de suas barbas, enquanto todo o visual é composto por cores solidas e formas não muito complexas para compor cenário. Enquanto isso o áudio parece ser feito completamente pelos 3 marinheiros em tela, com muitos dos sons sendo feitos com a boca ou com batuques simples e pouquíssimos instrumentos, a sensação que passa é a de um momento de diversão, descontração e distração para os marinheiros. Todo esse estilo minimalista funciona bem e faz até com que eles se tornem estranhamente carismáticos quando olhamos pros personagens em tela.  


Considerações Finais 

O quanto você gosta de Burly Men at Sea e aprecia a experiência do game diz muito mais sobre o jogador do que sobre o jogo, ele nos leva por uma viagem de reflexão enquanto é possível contemplar momentos bonitos, surpreendentes e até engraçados em certos pontos, mais uma vez os jogos indies me surpreendem e mostram ser uma alternativa de experiência para quem não tem muita grana pra investir, e podem ser tão recompensadores quanto jogos de empresas maiores, apesar da sua curta duração que varia de 2 a 3 horas. Uma viagem através de histórias de vida, seus vários pontos de vista e uma pitada de metalinguagem.

16 de outubro de 2020

A História dos Jogos de Corrida

 Os jogos de corrida são parte importante para a história dos jogos, com muitos títulos que marcaram época, e hoje você vai conhecer um pouco mais sobre um gênero cheio de fãs, que ao longo dos últimos 40 anos teve mais de 2400 títulos sendo criados, marcando assim inúmeros jogadores ao longo das décadas.  



O Inicio de Tudo na Década de 70

E tudo isso começou com com Gran Trak 10, no ano de 1974, que de forma muito simples, com pista feita de pontilhados e o carro representado por apenas um grande ponto em tela. Apesar de não ser uma boa representação dos veículos e do ambiente, toda a ideia já estava lá, mas as coisas começaram a melhorar em 1976 com Night Driver, lançado para Atari, Atari 2600, Commodore 64 e MSX. Aqui você é convidado à participar de corridas durante a noite, neste titulo a pista é indicada através de luzes nas laterais e o veiculo era representado de forma rudimentar ainda, mas já é possível reconhecer um carro dentro do jogo, o que ajuda na imersão e ajudou muito para o sucesso do game. Um ano depois, em 1977, Indy 500 apareceu no Atari 2600, trazendo uma variedade maior de pistas, efeitos sonoros incríveis para sua época e também um modo para dois jogadores, o que ajudou na popularização do titulo.

Arcade de Gran Trak 10

Os Anos 80 e um Grande Divisor de Águas 

A década de 80 começa bem com Rally-X, um Arcade lançado pela Namco, usando os moldes de Pac-Man para reproduzir uma perseguição frenética através de cenários que se transformam em labirintos complexos, a principal novidade do titulo é a trilha sonora durante as corridas, antes existam apenas afeitos sonoros durante as partidas. Em 1981 a SEGA vem com Turbo para os Arcades, um game de corrida baseado na Formula 1, com gráficos interessantes pra sua época e uma emoção e sensação de velocidade nunca antes vista nos video games. Passando mais um ano, em 1982, surge Pole Position desenvolvido pela Namco e lançado para Arcade, Atari 2600 e Commodore 64, trazendo uma suavidade nos controles nunca antes vista, dando maior controle ao jogador e recompensando melhor quem é mais habilidoso. Fica como curiosidade que o sucesso de Pole Position rendeu até um desenho animado para o game.  
Desenho Pole Position

Em 1983 um clássico dos jogos de corrida veio ao mundo, Enduro saiu para Atari 2600 e suas principais contribuições para o gênero foram as mudanças climáticas e também a hora do dia, com diferenças na iluminação e incontáveis adversários para serem ultrapassados. Outro titulo que vale ser lembrado em 83 é PitStop que trouxe o multiplayer em forma de Split Screen, com a tela dividida ao meio, cada parte para um jogador.
PitStop

A partir de 1985 as coisas mudaram, o poder dos Arcades vinha crescendo e games com qualidade maior começaram a surgir, e foi neste ano que mais uma vez a SEGA deu as caras no mundo dos jogos de corrida, com Hang On os carros foram substituídos por motos em sprites muito grandes, bonitos e detalhados para a época, e se isso não fosse suficiente o controle do Arcade era uma moto, em que o jogador se inclinava para os lados para realizar as curvas, não é preciso dizer que o sucesso foi estrondoso. Em 1986 mais uma vez a SEGA aparece para mostrar que estava disposta a liderar este segmento de jogos, com Outrun, game que tinha gráficos lindos, com paisagens vivas e diversificadas, trafego nas pistas e uma ótima trilha sonora, que poderia ser escolhida para agradar o motorista da vez. 
Ainda em 1986 tivemos um "remake" do clássico Gran Trak 10, Super Sprint apareceu com jogabilidade mais fluida, com gráficos mais bonitos e sons cada vez melhores, uma ótima homenagem ao antigo Arcade.
                                                                              Hang on

O Ápice dos Sprites e o Surgimento do 3D

Os anos 90 começa muito bem para os jogos de corrida com a entrada da Nintendo no gênero com F-Zero, um jogo tecnicamente muito bom e com uma temática diferente do apresentado no mercado até então, com cenários futuristas e vários corredores extremamente carismáticos, certamente um marco na indústria. Em 1992 a Nintendo vem com outro titulo importante, o primeiro titulo da franquia Super Mario Kart deu as caras no Super Nintendo com pistas baseadas nos mundos do encanador, usando todo esse universo, uma jogabilidade mais arcade e "poderes" baseados nos jogos originais do bigodudo, criando assim um game divertido, leve e fácil para qualquer um sentar e jogar. No mesmo ano Top Gear foi lançado, game que não foi um primor técnico, longe disso, mas que foi um sucesso arrebatador no Brasil e marcou muitas pessoas, fazendo com que muitos virassem fãs do gênero.
Super Mario Kart

Já no ano de 1993 o sucessor de Virtua Racer (1992) da SEGA, Daytona USA, chega aos fliperamas com texturas e detalhes nos cenários extremamente detalhados para sua época, o game poderia ser jogado em até 8 pessoas no fliperama o que garantiu seu enorme sucesso, se tornando um dos jogos mais lucrativos de todos os tempos. No ano seguinte uma das franquias mais famosas dos jogos de corrida nascia, The Need For Speed foi lançado em 1994 e tentava mesclar um mundo realista, com ótima qualidade de áudio, com uma jogabilidade mais voltada para o estilo arcade. Dois anos mais tarde em 96 mais um game que fugia dos carros chegou para o Nintendo 64, Wave Race com suas corridas de jet-ski era um titulo quase obrigatório no lançamento do console da Nintendo, ainda no clima de corridas nas águas em 1999 era lançado para DreamCast o game Hydro Thunder, produzido pela Midway, que apresentava uma física nos objetos interagindo com a água de tirar o folego.
Daytona USA

Voltando um pouco no tempo, em 1997 os jogos de corrida começaram a mostrar que poderiam sair um pouco do estilo arcade e das corridas descontraídas e engraçadas, um verdadeiro simulador estava chegando ao mercado, Gran Turismo trazia uma direção fiel ao mundo real e modelos de carros reais, cada um deles com suas características reais, dentro das limitações do PlayStation obviamente, não muito tempo depois, em 1999 a continuação deu as caras e Gran Turismo 2 apareceu, não apenas refinando a jogabilidade, como também extraindo o máximo do potencial gráfico do console. 
Gran Turismo 2

O Novo Milênio e os Dois Caminhos a Serem Trilhados: Simulador e Arcade

Em 2001 o terceiro capitulo da franquia de simulação da Sony da as caras, Gran Turismo 3: A-Spec elevou mais uma vez o patamar, sendo lançado para o PlayStation 2 os gráficos como um todo tiveram um salto grande, mas principalmente o realismo das pistas disponíveis impressionou na época.
A franquia The Need For Speed teve dois acertos gigantes no inicio dos anos 2000, depois de alguns anos subindo a passos curtos, Underground 1 e 2, lançados em 2003 e 2004 respectivamente, fizeram a série alcançar um novo patamar explorando as corridas ilegais e a forte customização dos carros, e esta formula foi um sucesso arrebatador, juntamente com ótima trilha sonora e uma história competente para jogos de sua época, se comparado com outros jogos de corrida a história é de qualidade extrema, com certeza esta franquia é a melhor opção para jogos de corrida estilo arcade.
Gran Turismo 3 A-spec

O ano seguinte foi importante para os jogos de corrida, talvez o mais importante até agora no novo milênio, pois aqui surgem dois jogos muito importantes, o primeiro deles é The Need For Speed: Most Wanted, usando tudo o que Undergtound fez e melhorando em muitos aspectos, porém algumas mudanças pequenas na gameplay não agradaram muito, apesar disso o titulo foi um sucesso enorme e um marco na história dos jogos de corrida, tendo uma fama muito particular no Brasil. Também em 2005 outro titulo que se destaca é Forza Motorsport veio com um exclusivo de Xbox para rivalizar com Gran Turismo, que era exclusivo do PlayStation, os gráficos estavam cada vez mais impressionantes, com carros cada vez mais detalhados e com uma precisão de dar inveja aos japoneses da concorrente.
The Need For Speed: Most Wanted

Alguns anos depois em 2008 mais um game marcou os jogos de corrida, com um ar cômico e sem se importar com quem chega primeiro, a franquia Burnout sempre teve seu nicho, mas com a chegada de Burnout Paradise a série obteve um grande sucesso se focando em ser 100% arcade e deixando as corridas de lado para que as batidas entre os carros tomassem o plano principal, ele não veio para ser um concorrente de nenhuma outra franquia e sim para ser uma nova vertente dentro de um mercado consolidado.
Burnout Paradise

Em 2009 mais um capitulo na história dos simuladores é escrito, Forza Motorsport 4 vem como um sucesso gigantesco, levando os gráficos do Xbox 360 a niveis que não tinham sido imaginados para os jogos de corrida, além de uma customização de desempenho nos carros incrivelmente bem feita e especifica, sendo um ótimo game para quem realmente entende das maquinas na vida real. Mas não demorou muito para uma resposta vir, em 2010 Gran Turismo 5 surge como forte titulo e elevando o patamar da disputa entre as franquias e também de seus respectivos consoles. No fim da vida do PlayStation 3 a sequencia de Gran Turismo da as caras, em 2013 o sexto game da série leva o gráfico e o realismo dos carros ao extremo naquela geração.
Forza Motorsport 4

Atual Geração e Novos Horizontes 

Logo no começo da geração, Forza Horizon 2 apareceu em 2014 e veio com gráficos impecáveis, um equilíbrio perfeito entre simulador e arcade, uma vasta "biblioteca" de veículos e consolidou de vez a ramificação Horizon dentro da franquia Forza. Poucos meses após o lançamento de Forza, a Ubisoft tentou abocanhar o mercado da Sony com The Crew, tentando trazer uma experiência mista entre Forza Horizon e The Need For Speed que vinha mal das perna, conseguindo agradar uma grande parte do publico mas ainda sim foi um jogo cheio de problemas, porém o sucesso foi o suficiente para garantir uma continuação e em 2018 The Crew 2 da as caras, com grande parte dos problemas corrigidos e uma variedade de corridas maior, agora é possível competir com carros, motos, barcos e aviões, tudo isso em um mesmo titulo. No mesmo ano, alguns meses mais tarde, Forza Horizon 4 aparece e crava sua marca como jogo de corrida definitivo da geração, com gráficos mais refinados, jogabilidade cada vez mais sem falhas e uma biblioteca cada vez mais completa de carros, se tudo isso não fosse o bastante a dinâmica das estações do ano mudando durante o game é um charme a parte, que impressiona pela diferença de visual em cada uma delas e das mudanças na física do jogo dependendo das condições de clima. Definitivamente uma obra prima.
Forza Horizon 4

Menções Honrosas 

Alguns jogos não foram citados no texto, mas valem a sua atenção, então vamos a eles:

Steep - 2016
Crazy Taxi - 1999
Driver - 1999
Franquia F1Codemasters - lançado anualmente desde 2009
Top Gear Overdrive - 1998
Rock n' Roll Racing - 1993
Motorstorm: Apocalypse - 2011
Crash Team Racing - 1999

O Que Está Por Vir ?

Definitivamente não sei o que esperar da próxima geração, a franquia Forza chegou no ápice do que já pude imaginar em games de corrida, tanto nos simuladores quanto no estilo arcade. O que espero é que novas franquias surjam e outras antigas se levantem novamente (ouviu Need For Speed?), para rivalizar com o exclusivo da Microsoft, assim a qualidade dos produtos vai subir para todo mundo, seja você um jogador de PlayStation, Xbox, Nintendo ou PC. Os jogos de corrida fizeram e ainda fazem parte das jogatinas de muita gente, e chegam num publico que muitas vezes nem joga games em si, apenas jogos do gênero, com certeza é um pilar histórico para a indústria. 

9 de outubro de 2020

Captain Tsubasa: New Kick Off

Uma série que teve muitos jogos ao longos dos seus varios anos, e que fez muito sucesso no pais no final dos anos 90 e inicio dos anos 2000, mais conhecida no Brasil como Super Campeões, Captain Tsubasa foi responsável por inspirar varias pessoas no Japão e ao redor do mundo a entrar no esporte quando ainda eram crianças, e aqui fica minha "homenagem" a uma franquia que está viva até hoje. Aproveitando o lançamento no mês passado de Captain Tsubasa: Rise of the New Champions vamos relembrar um título que mostra o mesmo arco de história, Captain Tsubasa: New Kick Off saiu para Nintendo DS em 20 de Maio de 2010 pela Konami em comemoração aos 30 anos de franquia. Então seja pela nostalgia ou para descobrir o mundos dos RPGs esportivos, esteja 100% convidado/a a me acompanhar hoje.


Enredo

A história de New Kick Off mostra o ultimo ano de Tsubasa com seus colegas do Nankatsu, indo rumo ao tri campeonato nacional, enfrentando assim varias escolas rivais durante o percurso e reencontrando amigos e rivais durante o caminho, após a final do campeonato podemos seguir com a seleção japonesa durante a copa do mundo sub-16 e acompanhar a grande caminhada da geração de ouro do Japão. Se não fosse conteúdo suficiente reviver a fase mais famosa do anime mundo a fora, é possível passar pela experiencia do "e se" com o game, mas o que isso quer dizer?
É possível ver o campeonato pela ótica da escola Toho de Kojiro Hyuga e Takeshi Sawada, assim como a escola Musashi de Jun Misugi e também o colégio Furano liderado por Hikaru Matsuyama, assim é possível ver o desenvolvimento de vários personagens conhecidos da série. Também é possivel criar um personagem e montar uma escalação com jogadores importantes que aparecem em todas as outras histórias, no final o jogo te da a oportunidade de enfrentar um "dream team" montado pelo próprio game.


Gráficos

Os gráficos em 3D não são exatamente o forte do Nintendo DS e neste jogo muito menos, infelizmente pode ser meio dificil encarar este jogo de 10 anos atrás nos dias de hoje, porém como só aparecem nos movimentos especiais, tudo acaba sendo bem feito e funcionam bem considerando as limitações da época e do console em si, alguns são especialmente bonitos como no chute No Fire de Schneider e no New Tiger Shot de Hyuga. Em todos os outros momentos os gráficos se mantém em modelos 3D muito rudimentares e a história é mostrada através de imagens estáticas e texto corrido, o que é bem comum dentro da plataforma. 


Jogabilidade 

O que temos aqui é a teoria e regras básicas do futebol aplicados ao RPG, os jogadores tem status que podem ser evoluídos conforme jogamos e habilidades especiais para serem usadas, a unica coisa feita em tempo real no jogo é a movimentação dos personagens, tanto no ataque quanto na defesa, qualquer outra ação que for tomada além desta é com o game parado, apertamos um botão e decidimos se vamos passar a bola ou chutar, se o personagem tiver movimentos especiais para isso também é preciso selecionar se vamos usar os especiais ou optar pela versão normal. 
Quando os confrontos entre jogadores acontecem 4 tipos de movimentos podem ser tomados, tanto na defesa quanto no ataque, na defesa são eles Entrada (mais efetiva cotra dribles) , Interceptação (mais efetiva contra passes), Bloqueio (mais efetivo conta chutes) e existe a opção de não fazer nada. No ataque as opções são as seguintes: Drible (mais efetivo contra interceptação), Passe (mais efetivo contra entrada), Chute (mais efetivo contra entrada) e novamente a opção de não fazer nada.
Aqui vem uma parte importante, ali em cima foi dito que existe a opção de não fazer nada e ela é muito importante, mas porque ? Bom, para concluir todas as partidas com nota S é necessário reproduzir vários eventos que acontecem na série japonesa, como o jogador X enfrentar o jogador Y, com isso a opção de deixar com que a bola seja "roubada" de você mostra seu real valor, ela é mais que fundamental para poder desbloquear todos os times e jogadores, além disso com a nota S em todas as partidas é possível usar o treinador e grande inspiração de Oliver Tsubasa, o grande Roberto Hongo. 


Considerações Finais

Claramente eu sou e sempre serei o publico alvo deste titulo, ele é uma clara homenagem e quase um presente para quem é um fã antigo de Captain Tsubasa, ou como chamamos aqui no Brasil, Super campeões. Porém, o meu carinho com a série não me impede de reconhecer que não é uma obra prima, muito longe disso até, mas se você é um grande aficionado por RPGs e quer algo fora da caixa para experimentar, esta é uma boa experiencia, se você é ou era fã da franquia Super Campeões este também é um jogo para você, fora isto é claramente um titulo dispensável, apesar de todo o meu carinho por ele. 
Ainda falando de RPGs sobre futebol, pretendo trazer matérias futuras sobre Captain Tsubasa: Rise of the New Champions e também sobre a franquia Inazuma Eleven, mas em apenas 2 textos, um sobre a série clássica de NDS e um sobre a série GO de N3DS.

2 de outubro de 2020

A História dos Jogos de Luta

Fighting games foi um gênero super popular nos fliperamas, que alavancou varias empresas ao longos dos anos e que se envolveu em uma das maiores polêmicas do mundo dos vídeo games, os jogos de luta foram uma parte fundamental para o desenvolvimento da industria e principalmente para os E-Sports (fica aqui o link com a cena mais memorável das competições dos jogos de luta), e hoje vamos passar por toda a história deles até os dias de hoje, indo do seu surgimento, títulos importantes e a situação atual do gênero perante o mercado.


O Inicio de Tudo

Tudo começou no ano de 1976, com o surgimento do conceito de uma competição um contra um num embate físico, no game Knights in Armor, que trazia as justas medievais para os jogos, em que objetivo era derrubar o adversário de seu cavalo utilizando uma espécie de lança. Porém não demorou muito para essa ideia evoluir para algo mais próximo do que temos hoje, no mesmo ano a SEGA lançou Heavyweight Champ, fazendo os ringues de boxe chegarem aos jogos eletrônicos, mas ainda distante do que se conhece nos dias atuais, os controles do jogo por exemplo eram dados através de uma luva existente nesta maquina de fliperama. 
(Heavyweight Champ,1976)

Os Arcades já estavam se tornando algo muito caro na época, fazendo com que muitas empresas começassem a focar nos jogos para os consoles, com isso a Activision também lançou seu jogo de pugilistas, o Boxing foi lançado em 1980 para o Atari 2600. Nos próximos dois anos vários jogos do gênero saíram para os consoles caseiros e em 1982 mais um jogo para o console da Atari criou uma modificação importante, Karate continha uma variação de ataques a depender da variação da posição da alavanca juntamente com o pressionar do botão do controle, mais tarde em 1984 mais uma característica importante aparece, a defesa de ataques, no game Karate Champ. No ano seguinte temos o primeiro jogo de luta com vários personagens distintos, com movimentos diferentes e habilidades especiais diferentes, este é Yie Ar Kung-Fu feito pela Konami. 
(Yie Ar Kung-Fu,1985)

Ainda em 85 Shanghai Kid, produzido pela Taiyo, trouxe o que seria o embrião dos sistemas de combos que se tornaram um elemento fundamental de qualquer game do estilo, seja através de combos pré programados ou pelo cancelamento de animações por parte do jogador. Por ultimo e não menos importante, empresa japonesa Capcom (se você quiser saber mais sobre a história recente da empresa, clica no link e vai dar uma conferida em outro post especial do blog) lança o primeiro Street Fighter, 1987, em dois formatos diferentes de arcade, um modelo extremamente caro com punch pads, e o modelo mais importante, que vinha com 6 botões de ação, para golpes fracos, médios e fortes divididos entre socos e chutes, esta divisão de botões se torna extremamente famosa e utilizada em muitos títulos do gênero, não só da Capcom.
(Arcade Street Fighter 1, 1987)

O Começo das Grandes Franquias e o Impacto no Mercado 

Com muito aprendido observando o mercado, Capcom decidiu produzir uma continuação para Street Fighter, pois nos anos passados muitas empresas fizeram um game de luta para chamar de seu, assim no inicio da década de 90, no ano de 1991 para ser mais exato, Street Fighter II chega ao mercado com 8 personagens diferentes e carismáticos, jogabilidade foi refinada para que fosse mais fácil executar todos os movimentos especiais de cada um dos lutadores jogáveis, porém esse não foi o único motivo para o sucesso, para os donos dos arcades o jogo era interessante por ser desafiador e por consequência tomando varias fichas dos jogadores, e mais importante que isso, o game trazia um fator replay gigantesco através das partidas jogador versus jogador, os famosos contras.
(Street Fighter 2, 1991)
Sete meses após o lançamento de Street Fighter 2, outra empresa japonesa faz um grande lançamento para o gênero, a SNK trás ao mercado Fatal Fury que trouxe algumas novidades, como a possibilidade de alternar entre os planos do cenário, mas a maior mudança que começava a surgir aqui foi a apresentação de enredos cada vez mais elaborados como pano de fundo para toda a pancadaria, e pra essa maior complexidade de enredo se solidificar, a SNK começava a interligar varias de suas séries de jogos, como Art of Fighting que sairia em 1992, com personagens totalmente diferentes e uma narrativa sem ligação direta, com a exceção de se passarem no mesmo universo. Dois anos mais tarde, em 1994 surge a maior franquia da SNK, The King of Fighters 94 surge como uma forma de juntar todas as franquias importantes da empresa em um só enredo, trazendo novos personagens para centralizar a trama, além de um enredo muito elaborado, KOF se destacou por trazer lutas 3 contra 3 para os jogos de luta.
(The King of Fighters 94, 1994)
Voltando um pouco no tempo, para o ano de 1992, os jogos de luta começam a surgir fora do Japão com o lançamento de Mortal Kombat pela Midway, e as pessoas que encabeçaram o projeto foram Ed Boon e Jhon Tobias inspirados por vários filmes de artes marciais, principalmente o clássico de Jean-Claude Van Damme, O Grande Dragão Branco. Diferente dos games das rivais Capcom e SNK que tinham sprites muito bem feitos, Mortal Kombat tinha um visual extremamente realista para a época, pois usava de atores para fazer capturas de movimento e os jogadores controlavam de fato pessoas que estavam dentro do game. Mortal Kombat ficou marcado não só pela sua qualidade como jogo mas por toda uma polemica em volta da sua violência e brutalidade e como isso poderia influenciar negativamente as crianças, mas como qualquer outra coisa que tentam proibir, isso só ajudou mais ainda como forma de marketing e fez com que o jogo fosse um sucesso maior ainda. Por conta dessa polêmica os EUA criaram em 1994, uma organização que analisa e classifica a faixa etária mais indicada para cada game, a Entretainment Software Rating Board (ESRB).

Neste ponto da história (1994) os três pilares dos jogos de luta já estavam estabelecidos com Street Fighter, Mortal Kombat e a série The King of Fighters. 
(Mortal Kombat, 1992)

Killer Instinct e Jogos 3D

A Rare estava fazendo varias pesquisas usando CGI pré renderizado, e sua maior experiencia com este tipo de sprites, Donkey Kong Country, foi um sucesso absoluto. Com um experimento bem sucedido a empresa britânica se aventurou nos games de luta com Killer Instinct, lançado em 1995, com todos os lutadores tendo modelos pré renderizados, conseguindo uma ótima qualidade com sprites leves, conseguindo assim fazer um game muito mais veloz e com muitos combos pré programados. O game original teve um porte para Super Nintendo e a sua continuação lançada para arcades em 1996 foi portado também para um console da Nintendo, desta vez para o 64.
(Killer Instinct 2, 1996)
Voltando novamente no tempo, em 1993 a SEGA lança o primeiro jogo de luta em 3D, o Virtua Fighter. O titulo trouce a possibilidade de explorar todos os ângulos possíveis da arena, diferente dos seus concorrentes que em maior ou menor nível todos tinham poderes fantasiosos e coisas do tipo, aqui os lutadores emulavam estilos de luta existentes no mundo real. Com os modelos em 3D era dificil dar uma expressividade maior para os personagens, então seus rotos eram feitos com sprites animados, tornando todos eles mais carismáticos e ajudando a criar uma conexão entre os lutadores e os jogadores. Após Virtua Fighter muitos jogos com gráficos e jogabilidade 3D começaram a aparecer, dentre eles os que mais se destacaram foram as franquias Tekken, Dead or Alive, Battle Arena Toshiden e Soul Edge/Soul Calibur. 
(Tekken, 1994)

A nível de curiosidade, a SEGA teve sim um jogo em "3D" ante da série Virtua Fighter, e este titulo se chama Dark Edge, um game de jogabilidade tridimensional mas com gráficos em 2D, feitos totalmente com sprites.
Street Fighter também tentou migrar para os polígonos com a série EX, feita pela Arika, adaptando a série clássica da Capcom para o estilo gráfico 3D, entretanto o resultado foi longe do esperado e mesmo tendo um bom desempenho e conseguindo até um segundo titulo a série não foi para frente e é considerada um spin off
(Dark Edge, 1993)

Voltando aos jogos verdadeiramente 3D, uma unica empresa se repetiu dentro os jogos que se destacaram nesse formato, e esta é a Namco, que encabeça tanto a série Soul (Soul Edge no Japão/Soul Blade nos EUA e Soul Calibur) quanto a franquia Tekken, então vamos falar rapidamente sobre as duas franquias.
Tekken saiu no ano de 1994 para os arcades e depois ganhou um porte para o PlayStation original, sendo o titulo chave para combater a série Virtua Fighter que saiu para o Saturno da SEGA. A principal diferença dos outros games de luta para este é que cada botão do controle representava uma parte do corpo, sendo um para cada mão e um para cada perna, dessa forma os comandos se tornam muito intuitivos e o combate mais fluido.
Já a franquia Soul, se inicia no ano de 1995, trazendo como principal diferencial para os jogos de luta em 3D o combate armado, com espadas e outras armas do tipo. Isso chamou atenção de todos e logo fez um sucesso tremendo nos arcades mundo a fora, porém devido a complexidade de se por armas em um jogo de luta tridimensional os portes sempre foram demorados e com muitos problemas para a empresa durante o trabalho, no fim de tudo o trabalho foi muito bem feito e se saiu muito bem.
(Soul Edge, 1995)

A Queda dos Jogos 2D

Em 1996 os games de luta já estavam com os gráficos estagnados e a evolução era pouca quando se falava em jogos com sprites, até que a Capcom faz o lançamento de sua nova placa de arcades, a CPS3 veio trazendo um poderio gráfico muito grande, parece pequeno mas uma das maiores diferenças foi a possibilidade de reproduzir de forma perfeita os personagens assimétricos, como Sagat que tem o tapa-olho e também Gill, o vilão principal do game, que é metade azul e metade vermelho. O desempenho do game no mundo competitivo é inegável e é lembrado como um dos melhores segundo os jogadores profissionais, em contra partida o publico casual não gostou do game, muitos personagens novos pouco carismáticos e pouquíssimos retornos, a primeira versão do jogo era muito complexa pra quem estava iniciando, assim o titulo conseguiu desagradar tanto os fãs antigos da franquia como também não conseguiu agradar o novo publico, outro ponto negativo é que o jogo não teve porte pra muitas plataformas, chegando apenas ao Dreamcast devido a complexidade e grande qualidade de imagem e som do game. As coisas estavam tão complicadas que nem um grande crossover entre Capcom e SNK conseguiu animar o mercado, que vinha em declínio ferrenho devido a saturação do industria com o gênero.
(Street Fighter III, 1997)

A Volta dos Jogos de Luta e Algumas Coisas Mais

Depois do fracasso do terceiro titulo da franquia Street Fighter, a Capcom deu um passo atras com seus jogos de luta, e começou a observar e estudar o mercado até o dia em que viu o game Battle Fantasia da Ark System Works, que era muito famosa na Asia com as franquias BlazBlue e Guilty Gear, subindo de patamar na questão popularidade com o game Dragon Ball FighterZ. Battle Fantasia era um jogo com modelos em 3D com um estilo artístico cartunesco mas com movimentação 100 % 2D. Após isso vem o lançamento de Street Fighter 4, com animações e traços cartunescos juntamente com um sistema de combate mais balanceado e que conseguiu agradar tanto os jogadores casuais quanto os profissionais.
                        (Street Fighter IV, 2008)

O sucesso de Street Fighter 4 ajudou os jogos de luta a terem os holofotes de novo, com isso muitas franquias voltaram com força, como Mortal Kombat 9, The King of Fighters XIII e Marvel vs Capcom 3, já algumas franquias japonesas e séries de jogos baseado em anime sempre se mantiveram bem, como BlazBlue e Naruto Ultimate Ninja Storm, respectivamente. Além disso os jogos 3D também não tiveram um impacto tão grande e franquias como Dead or Alive, Tekken e Virtua Fighter (esta ultima caiu no esquecimento, mas não por falta de qualidade e sim por culpa da SEGA). Ainda existe uma grata surpresa que começou na geração PS3 e se manteve na geração PS4, que é a franquia Injustice, com heróis e vilões da DC saindo dos quadrinhos e vindo diretamente para os vídeo games.
(Injustice 2, 2017)

Por fim vamos a uma lista de jogos que foram bem mas não foram citados anteriormente:
Série Street Fighter Alpha - 1995 até 1998
Marvel Super Hero 1995
Marvel vs Capcom 1 1998
Marvel vs Capcom 2 2000
Série Samurai Shodown 1993 - 2019
Série Super Smash Bros 1999 - 2018
(Super Smash Bros Ultimate, 2018)

Considerações Finais

Os jogos de luta são responsáveis por trazer muitas pessoas para o mundo dos games, e eles tem uma importância gigantesca para o mercado como um todo, indo da ascensão com a franquia Street Fighter até a queda e muito descontentamento com alguns jogos 3D e o próprio Street Fighter III, mas como dizem quem cai 7 levanta 8, e assim o gênero conseguiu se atualizar para a era mais moderna e teve o retorno de varias franquias e o sucesso voltou a rondar os jogo de luta. O E-Sport também ajudou muito a fomentar o cenário, que apesar de não ser tão grande quanto outros jogos no cenário competitivo, os games de luta tem seu lugar cativo e mantem números consistentes nesse ramo. Se você estava nos anos 90 com toda a certeza uma das franquias citadas aqui faz parte da sua vida!