Os melhores reviews que você vai ler, diretamente do Acre... com 1 ou 2 anos de atraso :D
28 de agosto de 2020
Call of Duty: Modern Warfare Remastered
21 de agosto de 2020
What Remains of Edith Finch
Enredo
Gráficos e Som
Os gráficos são simples mas funcionais, o que se destaca aqui é a direção de arte e fotografia que estão inspiradíssimas, certas cenas merecem ser enquadradas de tão bem executadas. A iluminação e as cores tomam conta do jogo e marcam as mudanças de tom e sentimento de cada cena, além disso a mudança de estilo gráfico e até mudanças de filtro na imagem ocorrem em momentos pontuais para imergir cada vez mais e mais Edith e por consequência quem joga também.
Jogabilidade
Considerações Finais
"Sem sombra de dúvidas What Remains of Edith Finch é um jogo
que intensifica qualquer sagacidade que o jogador tenha. A obra inteira tem uma
melancolia própria que deixa aquela sensação de 'eu deveria valorizar mais os
pequenos momentos', as palavras da própria Edith ao fim de cada conto são
ressalvas do quanto a vida pode ser fugaz.
Mais do que qualquer coisa, um jogo indie que chama atenção
por ser reflexivo, o que com certeza não é tão popular quanto os jogos
multiplayer massivos e os famosos First Person Shooter, mas que definitivamente
deveria."
14 de agosto de 2020
Fall Guys: Ultimate Knockout
O mundo dos video games está em expansão constante e novos jogos e franquia surgem a todo momento, mas mesmo com tantas novas caras aparecendo no mercado muitas das coisas usadas são apenas a reutilização de conceitos já existentes e no fim das contas o que acaba importando é um enredo bem escrito e o apuramento técnico dos jogos. E é neste cenário que Fall Guys: Ultimate Knockout surge, como um jogo descompromissado, divertido, extremamente colorido e cativante, mas ainda seguindo uma fórmula que estava em alta nos últimos anos, usando da subversão para dar um ar de frescor ao game. O título foi desenvolvido pela britânica Mediatonic e foi lançado dia 4 de agosto de 2020 para Playstation 4 e Windows. Hoje teremos novamente um convidado especial, assim como no post de Life is Strange as falas estarão em Italico e entre aspas.
"Olá, eu sou a Dannie. Estudante de publicidade e propaganda, entusiasta de jogos e assuntos aleatórios. Sou legal. obg"
Sistema
O game é em essência
um Battle Royale, 60 pessoas competem e só um pode vencer, mas aqui o objetivo
passa longe de tentar matar seus adversários ou expulsar eles de uma área em específico.
Quem continua na competição ou é eliminado é decidido através de competições
que lembram alguns programas de TV japoneses, o clássico entre eles é Takeshi's Castle, se procura uma referência no
Brasil as mais claras são as olimpíadas do Faustão e as provas existentes no
programa do Silvio Santos, com as provas mais bizarras e engraçadas que só são
possíveis dentro de um vídeo game.
O sistema de recompensas do título funciona no formato de um passe de temporada, durante esta primeira temporada ele está disponível para todos mas é muito provável que futuramente teremos uma versão gratuita e uma versão paga, seguindo a tendência do mercado de fazer os jogos virarem um serviço e não um produto, normalmente este modelo de negócio é passível de julgamento mas neste caso não, o valor do jogo é super baixo e acessível, principalmente para PC (83,50 Reais no PS4 e 37,99 Reais na Steam) fazendo que a longo prazo esta seja uma maneira viável e justa para a empresa e jogadores.
"Fall Guys que não teve um começo tímido, levanta uma bandeira de um jogo que busca focar na diversão, é possível notar que não a um ranking de posições no final de cada rodada ou até um mesmo global, assim como não possui chats na qual os usuários possam fazer quaisquer interações que sejam toxicas, tornando toda a experiência mais leve.
Perder nas
competições é quase tão divertido quanto ganhar, porque acabamos perdendo por fatores ímpares, como falta de atenção ou por puro azar de bater na porta errada
e não por falta habilidade apurada.
E mesmo o jogo permite que você siga acompanhando seus
amigos e os outros jogadores até a última fase, o que lhe dá a chance dar uma
força a mais para aquele camarada.
Nessa terra onde você pode ser uma batata frita ou um pirata, o bom humor reina, transformando a competição em algo não tóxico."
Gráficos e Áudio
Cores, muitas cores. O visual de Fall Guys é repleto de cores chamativas e diferentes em tela, além disso a variação de visual entre os personagens pode ser muito grande misturando as texturas e cores com as fantasias disponíveis. O gráfico é simples e traz personagens crus e fazes bem construídas, o estilo artístico e principalmente a grande variação de cores ajuda as competições a serem intuitivas e sobretudo elas ajudam a tornar o game chamativo para crianças. O áudio do jogo é gostoso mas não chega a ter o ar "caótico" que a gameplay trás, mas ela dá todo o ânimo e ar cômico necessário para o game, as músicas e efeitos sonoros cumprem o seu papel mas garanto que são facilmente esquecíveis depois de partir para outras experiencias.
Jogabilidade
Os comandos de Fall Guys são extremamente simples, além do controle do personagem temos um botão de pulo, um para agarrar outros personagens e certos objetos e mais um para dar um pulo para frente, o famoso "peixinho". Apesar das mecânicas super simples o jogo tem uma variabilidade muito grande de gameplay, como os estágios de jogo que são totalmente aleatórios a variabilidade é muito grande, fazendo o jogo ser menos cansativo, aumentando a longevidade do game. O maior "problema" do título é a sua física que pode incomodar muitos jogadores, seja a dificuldade de fazer alguns saltos ou a colisão com os outros jogadores que torna impossível abrir espaço entre os adversários.
Se o título da Mediatonic tem um problema de mecânica no seu lançamento são os usuários de hack que se dividem basicamente em dois tipos: os de velocidade e os de pulo, transformando o que era para ser uma competição agradável e engraçada em algo extremamente frustrante. Ao menos a resposta da empresa foi rápida e está trabalhando para resolver isto.
"Com uma jogabilidade não exigem muito do jogador, eles apresentam os “falls guys” como bonequinhos que correm, pulam, caem e abraçam (ou agarram) e isso foi uma incrível sacada que fez o jogo ser o jogo ser abraçado um grande público indo de crianças e adultos que se encantaram com esse mundo de cores fortes que remete a um reino de fantasia."
Considerações Finais
Fall Guys: Ultimate
Knockout é um ótimo party game, infelizmente ele não tem multiplayer local, o
jogo é super leve, divertido e sem exigência mecânica alguma, alcançando desde
crianças a adultos. O sucesso veio de forma repentina, muito graças aos streamers
que divulgaram o jogo, toda essa repercussão positiva garante que o game tenha suporte
durante bastante tempo, o esperado era de 100 mil pessoas nos servidores, mas o título
teve mais 2 milhões de vendas na Steam em menos de uma semana. Se você se
diverte vendo as Olimpíadas do Faustão Fall Guys: Ultimate Knockout é uma ótima
opção aliada a um baixo custo.
"Considerações finais sobre o jogo: É legal!!"
7 de agosto de 2020
The Bridge
O game tem mecânicas interessantes e é um jogo de quebra cabeças muito bom de fato, mas o principal ponto do jogo são os gráficos que parecem uma obra do artista gráfico holandês Maurits Cornelis Escher, o titulo sabe trabalhar as perspectivas e a evoca a sensação de impossível passada pelas obras de Escher. A trilha sonora do jogo pode se tornar um tanto cansativa e repetitiva com o passar do tempo, porém ela cumpre o objetivo e nos sufoca conforme passamos mais tempo imersos dentro do universo e de seus quebra-cabeças e isso faz a sensação de estranheza com tudo o que se é visto em tela seja potencializado.
O game não tem um enredo muito bem construído, ele apenas te leva por uma viagem pessoal através dos nomes das fazes e as dificuldades que elas apresentam e representam tudo isso de forma extremamente metafórica, o mais palpável que é possível tirar do jogo são pequenos monólogos que acontecem entre algumas sessões da experiencia, vale dizer aqui que o titulo inteiro esta com textos em português, assim nenhuma parte da obra é perdida para quem não entende bem o inglês.